Com três décadas de experiência no RH, executiva encontrou no setor a capacidade de fazer a diferença; a Cajuína, ela fala sobre formação de jovens, inteligência artificial e como a área de Pessoas precisa estar pronta para responder a mudanças velozes
Da prevenção ao acompanhamento contínuo, farmacêutica combina atendimento multidisciplinar, dados e liderança humanizada para prevenir o adoecimento emocional
O uso de Inteligência Artificial têm ajudado os trabalhadores a serem mais produtivos e isso não é novidade. Mas, o que estamos fazendo com o tempo que sobra?
Durante os três dias do evento, executivos de RH de grandes empresas do país mostraram como tecnologia e humanidade precisam caminhar juntas para redefinir o futuro do trabalho
À frente de um time de 6 mil colaboradores, diretora de gente e gestão compartilha desafios e aprendizados ao conjugar engajamento, performance e apelo emocional; para executiva, “arroz e feijão” da Camil está no casamento entre os temas de pessoas e de estratégia
Neste artigo, a professora da FDC Elisângela Furtado propõe uma discussão sobre liderança e dá dicas de competências e técnicas que podem ser desenvolvidas para liderar a si mesmo
Em tempos de bets e alto endividamento, cada vez mais organizações apostam em iniciativas como programas de educação financeira, campanhas de conscientização e produtos financeiros proprietários para engajar suas pessoas e contribuir para os níveis de felicidade e produtividade
Na pauta dessa semana, vamos falar sobre a mais recente pesquisa da consultoria holandesa Randstad sobre marca empregadora – e os sinais que ela aponta para temas que sempre estão nas pautas do RH
O que os RHs querem aprender em 2025: reflexões da Comunidade FDC
Nesta primeira coluna da Fundação Dom Cabral em 2025, o time propõe uma reflexão sobre o que o RH deseja aprender neste novo ano; O resultado dessa troca rica e colaborativa releva os principais desafios e ambições dos profissionais da área.
Convidado Fundação Dom Cabral
7 de janeiro de 2025
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*Por Pedro Vergueiro
O final do ano é sempre uma oportunidade para reflexões importantes, seja sobre o que conquistamos, os desafios que enfrentamos ou o que queremos construir no futuro. Nesse espírito, a Fundação Dom Cabral propôs à sua Comunidade de Profissionais de RH uma reflexão coletiva: o que queremos aprender em 2025?
O resultado dessa troca rica e colaborativa revelou os temas que mais ressoam com os desafios e ambições da área de Recursos Humanos para o próximo ano. Esses insights refletem não apenas as mudanças no ambiente de negócios, mas também a busca constante dos profissionais de RH por impacto estratégico e relevância nas organizações.
Os Temas que surgiram desta provocação foram os seguintes:
1. Tecnologias e Tendências:
Tema importante que remete às discussões aprofundadas sobre inovações tecnológicas e tendências com o intuito de antecipar as demandas do C-Level. Com o uso de tecnologias, o RH será mais ágil e conectado às transformações do ambiente de negócios.
2. Segurança Psicológica:
Conseguir promover ambientes que reforçam a confiança do colaborador e o seu bem-estar emocional, pois a segurança psicológica é essencial para equipes se desenvolverem de forma criativa e inovadora.
3. Experiência do Colaborador:
Tornar as práticas exitosas conhecidas na organização e criar jornadas do colaborador que gerem engajamento e fortaleçam o vínculo com a organização.
4. Gestão de Gerações:
Explorar estratégias para integrar diferentes gerações nas organizações, respeitando cada indivíduo e garantindo a inclusão e atuações colaborativas e produtivas.
5. Saúde Mental:
Este é um assunto muito importante. Buscar mecanismos que gerem políticas de saúde mental no trabalho e que atendam às novas regulamentações para que o colaborador possa se sentir seguro em um ambiente que se preocupa com o seu bem-estar.
6. Governança e Conselhos:
Importante que o profissional de RH esteja presente nos Conselhos de Administração. É preciso desenvolver este profissional para atuar em conselhos, com foco em governança e no papel estratégico da área nas decisões organizacionais.
8. Megatendências e Cenários:
Estar atento ao que se passa no mundo. O profissional de RH deve ter informações sobre os cenários nacionais e globais, para contribuir com a tomada de decisão organizacional.
9. Design Organizacional:
Este é um tema que muda constantemente, principalmente com o advento de novas funções e profissões. O profissional de RH deve estar preparado para estruturar organizações para serem mais inovadoras e ágeis.
10. Dinâmicas de Trabalho:
Outro tema de muito interesse. Os novos formatos de trabalho sempre estão na discussão das organizações. Modelos híbridos, jornadas diferenciadas (como 4×3) e outras formas de organizar o trabalho, atendendo às demandas de flexibilidade, produtividade e bem-estar dos colaboradores, além dos interesses da própria organização.
Concluímos que, o que os RHs desejam aprender em 2025, demonstra uma busca clara por uma atuação mais estratégica e conectada às transformações tecnológicas, organizacionais e sociais. Essas reflexões, coletadas junto à Comunidade de Profissionais de RH da FDC, são um sinal de que a área está comprometida em se reinventar para enfrentar desafios e aproveitar oportunidades.
Mais do que nunca, o aprendizado contínuo e a troca de experiências serão fundamentais para que o RH consolide seu papel como a área que se antecipa às mudanças e transforma desafios em oportunidades. Ao buscar temas que vão além dos tradicionais de sua função, os profissionais de RH reafirmam seu compromisso em atuar como parceiros estratégicos, preparados para impulsionar a inovação, a agilidade e o desenvolvimento sustentável em suas organizações.
Pedro Vergueiro* é Gerente de Educação Executiva da FDC, responsável por programas de Gestão Geral e Pessoas como o PGA – Programa de Gestão Avançada em colaboração com INSEAD, STC – Skills, Tools and Competencies em colaboração com Kellogg School of Management, Gestão Avançada de Pessoas e Organizações, além da Comunidade FDC Desenvolvimento Humano para Profissionais de RH. Anteriormente, desenvolveu programas e projetos de educação executiva da FDC em empresas como AbbVie, Ambev, Boehringer Ingelheim, Carrefour, EDP, Corteva e muitas outras. Sua formação acadêmica inclui um Executive MBA pela Fundação Dom Cabral, Pós-Graduação em Gestão Comercial pela Fundação Getúlio Vargas e o PDC – Programa de Desenvolvimento de Conselheiros pela Fundação Dom Cabral, além de diversos certificados pela Harvard Law School, KAOSPILOT, AfferoLab e 6Ds Company.