Implementação de solução capaz de realizar consultas a distância e mais de 15 exames ajudou empresa em centro de distribuição em São José dos Campos; para médico, formato traz praticidade e impacta diretamente questões como faltas e sinistralidade
A expressão do momento, aquela tendência que acabou de chegar ao mercado, uma notícia que tem chamado atenção, uma trend que viraliza nas redes ou até uma nova regulamentação. Se o tema está quente, é melhor não ficar para trás. Mas nem sempre conseguimos ir na esteira das novidades e entender tudo que tem acontecido no mundo do RH.
A roda gira, e às vezes bem rápido. Esta seção de Cajuína traz os assuntos mais frescos do universo de quem trabalha com gente.
Na pauta dessa semana, vamos falar sobre… um estudo recente que mostrou como as pessoas estão usando o Chat GPT – e como ele traz notícias boas e oportunidades para o RH explorar.
Em 2025, é praticamente impossível trabalhar em RH e não ter discutido o impacto da inteligência artificial no mundo do trabalho. Pensar como a IA vai afetar as tarefas do dia a dia no presente e no futuro é uma das grandes missões de quem trabalha com gente atualmente. Agora, um novo estudo joga luz sobre o que de fato significa utilizar a tecnologia.
Conduzido pelo National Bureau of Economic Research (NBER), um centro de pesquisas do Reino Unido, o levantamento avaliou mais de 1,5 milhão de conversas feitas entre maio de 2024 e julho de 2025 por pessoas com o ChatGPT – o assistente de IA mais popular do momento, criado pela empresa Open AI.
Publicado recentemente, o estudo revelou que a relação dos usuários com a IA é bem diferente do que muitos imaginam: o uso é majoritariamente pessoal, e não profissional.Os pesquisadores identificaram três grandes blocos de interação que, juntos, representam quase 80% das conversas:
O dado que mais chamou atenção foi a diferença entre usos pessoais e profissionais. Em 2024, cerca de 53% das interações eram voltadas a assuntos não relacionados ao trabalho. Um ano depois, essa fatia havia saltado para 73%, mostrando que o ChatGPT tem sido visto muito mais como um “assistente de vida” do que como uma ferramenta de produtividade corporativa.
Outro recorte importante aparece na demografia: entre os usuários que informaram idade, quase metade das conversas (46%) veio de jovens entre 18 e 25 anos. É um indicativo de que as novas gerações estão moldando o uso da IA de forma intensa, mas ainda não necessariamente conectada ao ambiente de trabalho.
Apesar de o uso pessoal dominar, o estudo mostra que o maior valor econômico do ChatGPT surge quando ele é usado como apoio à tomada de decisão. Ou seja, não apenas para produzir ou revisar textos, mas para ajudar a pensar melhor: organizar raciocínios, comparar alternativas e filtrar informações. Em áreas intensivas em conhecimento, esse papel pode se tornar diferencial competitivo.
Para o mundo corporativo e de gestão de pessoas, a pesquisa traz pelo menos três lições:
O estudo do NBER e da OpenAI sugere que ainda estamos nos estágios iniciais da incorporação da IA ao trabalho. Para muitos, o ChatGPT é hoje um “companheiro de tarefas pessoais”. Mas, para empresas, há um espaço claro para que ele se consolide como aliado estratégico, especialmente se for visto menos como atalho para ganhar tempo e mais como ferramenta para melhorar decisões.
Em outras palavras: o impacto da IA generativa no trabalho pode ser tão transformador quanto o das planilhas eletrônicas ou dos navegadores de internet. A diferença é que, desta vez, os usuários começaram explorando primeiro o lado pessoal. Cabe às organizações – e claro, ao RH – transformar esse hábito em valor profissional.
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